Importância da Avaliação CardioRespiratória
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A avaliação cardiorrespiratória é um teste no qual se avalia a capacidade do paciente em se manter estável em atividades físicas de intensidade moderada a pesada por longos períodos.
Entre as diferentes formas de realizar avaliações cardiorrespiratórias existem os testes diretos e os testes indiretos. Entre os testes diretos estão aqueles que necessitam de aparelhos de alto custo – como os analisadores de gases.
Nesse tipo de teste, o aluno usa uma máscara que irá captar sua respiração e apresentar valores diretos de consumo de oxigênio em mililitros por quilograma da massa corporal em um minuto.
Além disso, nesse tipo de teste é possível identificar com precisão os limiares ventilatórios, medidas modernas para prescrição de exercícios aeróbicos, taxa de troca respiratória e o consumo de oxigênio máximo ou de pico.
Já os testes indiretos nos oferecem formas de baixo custo para determinar esses mesmos parâmetros. Embora existam erros atribuídos às predições, existem hoje protocolos validados de fácil aplicação que podem mudar significativamente a qualidade da sua prescrição de treino.
Assim como, melhorar o rendimento dos seus alunos, entregar maior confiabilidade e segurança ao seu trabalho e, como consequência, maior retenção de clientes. Os testes físicos são uma forma de avaliar a capacidade de resposta aos exercícios.
Eles são fundamentais para que não se supere a capacidade máxima de condicionamento do indivíduo, o que poderia levar a doenças a longo prazo, como fadiga crônica, ou até mesmo questões mais sérias de imediato, como problemas cardiorrespiratórios em pessoas com graves patologias.
Porém, para que sejam efetivos, é necessário que os exames sejam feitos de forma adequada. Para as primeiras opções, o profissional deve ter os equipamentos devidamente calibrados e aferidos, bem como realizar os cálculos com suporte de calculadoras, seguindo estritamente as fórmulas e tabelas estabelecidas por cada metodologia.
No último caso, é necessário ter todos os equipamentos de obtenção de dados disponíveis devidamente calibrados, para não dar falsos resultados. Esta modalidade de avaliação cardiorrespiratória também pode ser realizada em clínicas médicas.
Principais Testes
Teste de Uma Milha
O Teste de Uma Milha é uma das opções mais interessantes para quem deseja aplicar uma avaliação eficiente.
Nele, a pessoa caminha por uma milha (1609,3 metros) em um percurso plano. No final, o avaliador registra a frequência cardíaca.
A partir disso, é avaliado o VO2 máximo por meio da seguinte equação:
VO2 máx (ml/kg/min) = 32,6 – (0,17 * peso corporal) – (0,39 * idade) + (6,31 * sexo) – (3,27 * tempo) – (0,156 * frequência cardíaca final)
Deve-se lembrar que o valor de sexo é 0 para mulheres e 1 para homens.
Teste de Cooper
Também conhecido como Teste de 12 minutos, pode ser feito por pessoas com idade entre 17 e 52 anos.
A pessoa deve percorrer uma pista plana que tenha marcas a cada dez metros no melhor tempo, podendo caminhar ou correr, em doze minutos. Após esse tempo, o avaliador soprará um apito e avaliará a distância percorrida com a ajuda da seguinte fórmula:
VO2 máx (ml/kg/min) = (distância em metros – 504) / 45
Teste de Ruffier
É um dos mais simples utilizados e depende apenas do próprio organismo para ser realizado. O avaliador pede para o paciente realizar 30 flexões sobre as pernas no período de 45 segundos.
O profissional faz a conferência da frequência cardíaca antes do exercício, com a pessoa em repouso, sentada durante 15 segundos (PO). Logo após ela concluir o exercício, é aferido novamente (P1). Por fim, depois de 1 minuto, é feita mais uma medição (P3).
Com os dados em mãos, é aplicada a fórmula:
(P1 + P2 + P3) – 200 / 10
O resultado pode ser interpretado na seguinte tabela:
índice < 0: excelente adaptação ao esforço;
0 < índice < 5: boa adaptação ao esforço;
5 < índice < 10: adaptação ao esforço média;
10 < índice < 15: adaptação ao esforço insuficiente;
15 < índice: má adaptação ao esforço (nesse caso, é recomendado um exame complementar).
Teste de Harvard
Também conhecido como Step Test, mensura a capacidade de recuperação após um teste com um banco (step) de 40 cm de altura.
O paciente deve subir e descer durante 45 segundos, realizando 30 subidas e descidas. Ao finalizar o exercício, mede-se a pulsação durante os três primeiros minutos.
A partir disso, é feito o seguinte cálculo:
Duração do exercício (segundos) x 100 / 2 * (soma das pulsações contadas em cada minuto)
Então, o profissional deve conferir a seguinte tabela:
> 90: excelente;
70 a 90: bom;
60 a 70: médio;
55 a 60: baixo;
< 55: mau.
TCPE
Alia o teste ergométrico com a análise dos gases exalados na respiração durante a atividade física. Assim, aponta variáveis importantes, como consumo direto de oxigênio e VE/VCO2, entre outros pontos.
É um teste mais completo, realizado em uma esteira ergométrica ou bicicleta estacionária, com uma máscara facial para a análise gasimétrica. Há o monitoramento constante do paciente, com eletrocardiograma, oxímero de pulso e medição de pressão arterial. Pode durar entre 8 e 12 minutos, de acordo com o protocolo de cada pessoa.
Normalmente, é solicitado quando há condições que podem complicar a saúde, como pneunopatia crônica, cardiopatias graves ou obesidade mórbida. Também pode ser indicado para quem tenha suspeita de insuficiência cardíaca. Assim, cumpre um papel essencial na manutenção da saúde do avaliado.
Também conhecido como Teste de 12 minutos, pode ser feito por pessoas com idade entre 17 e 52 anos.
A pessoa deve percorrer uma pista plana que tenha marcas a cada dez metros no melhor tempo, podendo caminhar ou correr, em doze minutos. Após esse tempo, o avaliador soprará um apito e avaliará a distância percorrida com a ajuda da seguinte fórmula:
VO2 máx (ml/kg/min) = (distância em metros – 504) / 45
Teste de Ruffier
É um dos mais simples utilizados e depende apenas do próprio organismo para ser realizado. O avaliador pede para o paciente realizar 30 flexões sobre as pernas no período de 45 segundos.
O profissional faz a conferência da frequência cardíaca antes do exercício, com a pessoa em repouso, sentada durante 15 segundos (PO). Logo após ela concluir o exercício, é aferido novamente (P1). Por fim, depois de 1 minuto, é feita mais uma medição (P3).
Com os dados em mãos, é aplicada a fórmula:
(P1 + P2 + P3) – 200 / 10
O resultado pode ser interpretado na seguinte tabela:
índice < 0: excelente adaptação ao esforço;
0 < índice < 5: boa adaptação ao esforço;
5 < índice < 10: adaptação ao esforço média;
10 < índice < 15: adaptação ao esforço insuficiente;
15 < índice: má adaptação ao esforço (nesse caso, é recomendado um exame complementar).
Teste de Harvard
Também conhecido como Step Test, mensura a capacidade de recuperação após um teste com um banco (step) de 40 cm de altura.
O paciente deve subir e descer durante 45 segundos, realizando 30 subidas e descidas. Ao finalizar o exercício, mede-se a pulsação durante os três primeiros minutos.
A partir disso, é feito o seguinte cálculo:
Duração do exercício (segundos) x 100 / 2 * (soma das pulsações contadas em cada minuto)
Então, o profissional deve conferir a seguinte tabela:
> 90: excelente;
70 a 90: bom;
60 a 70: médio;
55 a 60: baixo;
< 55: mau.
TCPE
Alia o teste ergométrico com a análise dos gases exalados na respiração durante a atividade física. Assim, aponta variáveis importantes, como consumo direto de oxigênio e VE/VCO2, entre outros pontos.
É um teste mais completo, realizado em uma esteira ergométrica ou bicicleta estacionária, com uma máscara facial para a análise gasimétrica. Há o monitoramento constante do paciente, com eletrocardiograma, oxímero de pulso e medição de pressão arterial. Pode durar entre 8 e 12 minutos, de acordo com o protocolo de cada pessoa.
Normalmente, é solicitado quando há condições que podem complicar a saúde, como pneunopatia crônica, cardiopatias graves ou obesidade mórbida. Também pode ser indicado para quem tenha suspeita de insuficiência cardíaca. Assim, cumpre um papel essencial na manutenção da saúde do avaliado.
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