Avaliação Física na Academia


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A realização da avaliação física dentro das academias é de vital importância para o resultado do aluno, porque é através dela que podemos quantificar o real estado do condicionamento físico do indivíduo

Os testes são divididos em antropométricos, que medem a composição corporal, e, ergométricos, que medem a aptidão cardiorrespiratória, ou seja, a sua capacidade de realizar exercício de intensidade moderada a alta, com grande grupo muscular, por períodos diversos. A realização de tal exercício depende do estado funcional dos sistemasrespiratório, cardiovascular e músculoesquelético. Com a avaliação física, você fica sabendo a sua real possibilidade de praticar qualquer modalidade, de que forma você deve fazer isso e o quanto você pode progredir com segurança.

Para iniciar um teste, é indicado que se faça inicialmente uma boa anamnese (entrevista), que nada mais é que um questionário para verificar seus hábitos gerais, prática de atividade física pregressa e atual, hábitos alimentares, existência de doenças hereditárias, cirurgias realizadas ou lesões que tenham deixado ou não sequelas.

Tipos de avaliação física

Em uma avaliação física completa podemos utilizar diversos testes, por exemplo: a bioimpedância para uma avaliação rápida do percentual de gordura por meio da passagem de uma corrente eletromagnética pelo corpo do avaliado (que ficará com 2 a 4 eletrodos – pontos de contato com a pele) para que a corrente percorra toda a extensão corporal. Com este teste é possível identificar o nível de água existente no organismo e quantificar o percentual de gordura geral e segmentar (braços, pernas e tronco).

Para o mesmo objetivo – composição corporal - podemos ainda citar a avaliação por dobras cutâneas, que é um método tradicional e muito eficaz que nos permite identificar o percentual de gordura, a massa magra (isenta de gordura). É executada quantificando várias medidas por meio de um compasso (adipômetro) e transferindo as medidas para fórmulas já estabelecidas (protocolos diferentes para cada tipo de pessoa ou grupo), estas já consideradas como padrão comprovadas por meio de vários estudos científicos.

Temos ainda os testes neuromusculares que visam identificar a resistência de grupos musculares, os níveis de força, o equilíbrio de força entre laterais, ou seja, lado direito e lado esquerdo do corpo, a potência produzida, a recuperação e a flexibilidade ou o arco de movimento (ADM) executado em movimentos diversos. Esses testes são fundamentais para a prevenção de lesões.

Com o avanço tecnológico, os grandes aliados dos treinamentos são os aplicativos, usados nos celulares ou tablets, que possibilitam monitorar (acompanhar remotamente) as prescrições realizadas a partir das avaliações. Os aplicativos aprimoram a capacidade de correções ou intervenções, antecipando ações ou reestruturando o programa de treinamentos de forma mais rápida, como por exemplo, os famosos frequencímetros e GPS que são extremamente usados por corredores.

Em suma, as avaliações físicas podem nos classificar ou ranquear, utilizando um vocabulário mais esportivo, por conta de quantificar todas as capacidades biomotoras (Força, Flexibilidade, Resistência, Potência etc.). É importante salientar que apesar de ser extremamente importante individualizar as avaliações e prescrições, podemos nos valer do enorme banco de dados (tabelas criadas a partir de muitos dados de pessoas avaliadas no mundo inteiro) para saber se a partir de uma avaliação física completa, está abaixo da média, na média ou acima da média quando comparado com estas tabelas já validadas pela ciência do esporte.

Pelo mundo afora muitos estudos acontecem, de forma ininterrupta, visando ter como base as prescrições pela ciência, além de alimentar o banco de dados. Esses estudos são executados por diversos integrantes da comunidade científica do esporte, como profissionais de educação física, médicos do esporte, fisioterapeutas, nutricionistas, entre outros.

Por meio da avaliação física o profissional terá parâmetros para identificar a melhor exercício físico para o seu aluno, assim como, a intensidade e frequência desse exercício. Diagnosticar as atividades que não deverão ser executadas por possíveis patologias (desvios posturais, lesões e reabilitação), alinhar os objetivos do aluno com a sua real necessidade. Costumo dizer que nem sempre o que o aluno quer é o que ele precisa! Estabelecer foco, determinar datas e resultados fazem parte de uma rotina de treinamento organizada e que com certeza atenderá as expectativas desse aluno. 






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