Avaliação Postural no Pilates


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Porque realizar uma avaliação postural antes de iniciar o Método Pilates?

Quando dizemos que uma aula é personalizada, isso não quer dizer somente que cada aluno fará exercícios diferentes e, sim, que os exercícios passados serão de acordo com as necessidades por ele apresentadas.

Portanto, a Avaliação Postural se torna imprescindível para identificar as principais necessidades e limitações de cada aluno.

Essa questão deve ser esclarecida ao aluno antes de iniciar a avaliação. Mostrando a ele que os exercícios serão planejados devido à disfunção que este apresentar.

Antes de começarmos a avaliação, vamos entender um pouquinho sobre o conceito de postura!
O que é a postura?

Podemos afirmar que a postura é o correto alinhamento do corpo no espaço, sendo assim, a Avaliação Postural deve determinar se um segmento corporal ou articulação desvia-se de um alinhamento postural ideal.

A Avaliação Postural segue como base a postura padrão a qual se refere a uma “postura ideal”, onde os segmentos corporais estarão alinhados com o mínimo de esforços e sobrecargas, conduzindo a eficiência máxima do corpo.

Para a avaliação é necessário pedir ao aluno que venha com roupas adequadas, para que se torne possível à visualização dos devidos seguimentos corporais e possíveis desvios.

Pode-se posicionar o aluno á frente de um posturógrafo/simetrógrafo para facilitar a observação das alterações posturais.

Outra alternativa para a avaliação pode ser o registro de fotografias. Assim o profissional poderá analisar mais detalhadamente e com mais calma utilizando o tempo que for necessário para poder identificar as principais alterações de seu aluno.

Além desta vantagem, as fotografias podem ser utilizadas para mostrar a evolução e melhora de cada aluno, podendo fazer reavaliações e comparando os resultados obtidos.
Como realizar a Avaliação Postural?

O aluno deve ser analisado na vista anterior, posterior e lateral direta e esquerda.

Na vista anterior e posterior serão mais bem observados os desvios laterais. E na vista lateral é possível a visualização de desvios ântero-posteriores.

Podemos iniciar a avaliação no sentido cefalo-caudal, observando primeiramente as inclinações laterais, rotações e protrusão/retração da cabeça. É necessário que o aluno esteja à vontade, evitando assim possíveis auto correções.
Membros Superiores

Analisando os ombros, podemos ver se há depressão/elevação de um ombro em relação ao outro e/ou se os ombros estão protusos ou retraídos.

Seguindo no sentido cefalo-caudal, analisaremos se a linha Alba esta alinhada, assim como a cicatriz umbilical que poderá estar desviada ou alinhada.

Na visão ântero- posterior, avaliamos a angulação dos cotovelos podendo identificar se apresentam deformidades como varo ou valgo.

Além disso, observamos os famosos triângulos de Talles, que consiste no “triangulo” formado entre o tórax e o antebraço. Se este triângulo estiver maior em um dos lados, poderá indicar a presença de escoliose.

Na visão Posterior pode-se avaliar toda a coluna vertebral! Neste momento é importante a palpação para sentir os possíveis desvios que podem estar presentes, como por exemplo:
Cifose torácica;
Lordose lombar;
Escoliose;
Entre outros desvios posturais.

Além da coluna, as escápulas devem ser observadas podendo estar: elevadas, deprimidas, aduzidas, abduzidas.
Membros Inferiores

Descendo os olhos, chegamos à pelve, onde devemos observar as cristas ilíacas para identificar se há alguma assimetria do quadril, onde poderá estar presente inclinações e rotações. E ainda pode-se observar anteversão e retroversão da pelve.

Logo abaixo analisamos os joelhos! As principais deformidades encontradas nesta articulação são os joelhos varo ou valgo!

No Varo os joelhos estão afastados e os tornozelos próximos. No Valgo ocorre a situação inversa, onde os joelhos estão próximos e os tornozelos afastados.

Na visão lateral observamos se o joelho está fletido ou hiperestendido. Lembrando que temos uma hiperextensão fisiológica normal que pode ir até 10º.

Por último é hora de observar os tornozelos e pés. Neste momento avaliamos se os pés estão aduzidos, abduzidos, cavos ou caídos.

Ainda no tornozelo é possível observar o ângulo tíbio-társico (angulação formada pela tíbia e o pé), o qual é normal um ângulo de 90º.

Esta avaliação é necessária para identificarmos as principais alterações posturais que podem estar relacionadas à dor de nosso aluno, e é a partir dela que podemos organizar o plano de tratamento de forma correta traçando objetivos e condutas para poderem ser aplicadas ao aluno.



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